04/09/2017 - 10:15h
A receita é simples: uma conversa direto ao ponto, com evidências do que aconteceu e altas doses de empatia. Mas na hora, por que é tão difícil dar um feedback?
Todo mundo já se afetou com o comportamento de alguém. Ou, podemos dar um passo a mais: todo time já teve um resultado afetado pelo comportamento de alguém.
Nessas horas, há duas opções:
Deixar passar e, consequentemente, deixar que isso se repita
Dar um feedback a esse alguém
A primeira certamente parece mais fácil, mas admitindo que você é um empreendedor que se preocupa com o crescimento da sua equipe e da sua organização, vai saber que a segunda é a mais adequada. Vamos seguir com ela.
É certo que dar um feedback não vai ser a tarefa mais prazerosa ou simples do seu dia, mas se você dominar a arte de passar seu recado por três peneiras básicas, logo vai se tornar exemplo para o time todo se ajudar a crescer.
Elas são a verdade, a bondade e a necessidade. Quando forem sentar para conversar, pense sobre esse feedback:
Esse é só o início. Aos poucos você pode adotar modelos, processos e ferramentas para criar uma cultura de feedback que faça com que as pessoas sejam cada vez mais protagonistas dentro da empresa e consigam acompanhar sua performance.
Num ambiente de transparência, no qual todos se sentem responsáveis pelo desenvolvimento uns dos outros, acredite: o movimento é de evolução constante.
É por isso que Endeavor e SEBRAE lançam essa websérie inédita sobre Cultura de Feedback. Em 5 episódios, André Ferraz, empreendedor da In Loco Media, compartilha dicas para você fortalecer a sua:
Para que a evolução seja constante, feedback precisa ser cultura, e não ação pontual. Veja uma introdução sobre as vantagens de se ter uma cultura de feedback e dois modelos básicos para você saber por onde começar.
Quer ter certeza de que seu feedback será absorvido da melhor forma? A forma como você começa a conversa, as palavras que você usa, o foco que você dá são muito importantes. Entenda algumas boas práticas para garantir o alinhamento com sua equipe.
Imagine que um dos valores da sua empresa é ter cabeça de dono. Um colaborador estourou o orçamento ao tentar resolver uma urgência de um cliente e superar suas expectativas. Outro colaborador do mesmo time prefere fazer apenas o que lhe é mandado.
Os feedbacks que eles vão receber serão bem diferentes. Talvez o primeiro precise ser alertado sobre aderência ao orçamento, mas mereça um reconhecimento pela cabeça de dono. Já para o segundo, vale um chacoalhão. Afinal, esse é um valor da empresa. E valor se vive — inclusive na hora de dar feedback.
Empreender é uma atividade solitária, não só hora de tomar decisões, mas também quando a questão é autodesenvolvimento.
Em um processo formal, analistas recebem feedbacks de coordenadores, que recebem feedbacks de gerentes, que recebem feedbacks de diretores. Mas quem se preocupa com o crescimento do CEO e avalia sua performance?
Bom, nem tudo precisa ser tão linear assim.
Para estabelecer uma cultura de feedback, você não precisa de processos tão formais. Mas conforme seu time vai ficando mais robusto e dando atenção a seu próprio desenvolvimento, ter uma moldura para que todos possam medir seu progresso é fundamental.
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