14/12/2015 - 13:01h
O mês de dezembro marca um movimento importante relacionado ao tema Aids. O Dia Mundial de Luta Contra a Aids (01/12) assume o vermelho com outra conotação: conscientizar a população sobre o tema, que é o primeiro passo para a prevenção, e reforçar a solidariedade, a tolerância e a compaixão com as pessoas infectadas pelo vírus.
É fato que, embora os jovens estejam cada vez mais expostos a informações sobre a doença e seus meios de transmissão, também estão mais expostos ao risco de contaminação – prova disso é que ocupam o primeiro lugar nas estatísticas de detecção de casos. Percebe-se, então, que nunca foi tão importante falar de AIDS na escola.
Projeto HIV
No Sidarta, o Projeto HIV acontece desde 2008, nas aulas de Leitura e Produção de Textos do 9º ano como uma forma de trabalhar um tema tão importante, ressignificando as tradicionais aulas de leitura e redação.
Motivados por meio da Oficina “A Aids no cotidiano”, ministrada por Laura Modernell, aluna de Psicologia da USP e ex-aluna do Sidarta, e da leitura da obra “Depois daquela viagem”, os estudantes puderam aprender mais sobre o tema e realizaram pesquisas para desenvolver quatro roteiros de programas que resultaram em vídeos de entrevista, o “Entrevistando a Personagem”, que deram vida à personagem do livro e foram exibidos nas aulas de tutoria para a turma do 8º ano.
Além disso, os alunos produziram também artigos de opinião, levantando hipóteses sobre as causas do aumento dos novos casos de Aids entre os jovens brasileiros. Perceberam, contudo, a importância de informar à toda a escola sobre a Aids e de ajudar àqueles que têm o vírus, o 9º ano desenvolveu uma campanha junto à comunidade para ajudar a Casa HIVida, de Carapicuíba, que dá assistência para portadores do HIV.
Vivenciar o que aprenderam pela experiência foi impactante. A aluna Giulia ressaltou que “é importante escutar a experiência de cada um sobre o que é passar pela doença”. Segundo ela, apenas a leitura ou o contato com o tema através de palestras, embora traga informação, traz também um certo distanciamento. “Lá na casa HIVida ficamos de perto com a experiência das pessoas e vimos de fato as consequências da Aids”. Para Gustavo, a visita ajudou a construir uma visão mais ampla sobre o assunto. “Na minha opinião essa é a melhor maneira de alertar os jovens sobre a Aids”.
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