18/08/2015 - 13:10h
Se pensarmos em uma escala imaginária da velocidade na qual evoluem as ferramentas de tecnologia, da comunicação e dos negócios, poderíamos pensar em algo assim:
Um cenário onde as empresas estão sempre correndo atrás dos clientes é perigoso para os negócios. Quando a economia vai bem, de uma forma ou de outra as empresas se sustentam, os clientes aceitam os processos de trabalho e os resultados. Porém, quando entramos em um período difícil, onde a crise econômica do país começa atingir todos os níveis da sociedade, inicia-se a corrida desenfreada em busca do que ficou para trás. O conhecimento!
Cria-se então uma oportunidade para os profissionais que estão preparados para entender e aplicar as inovações tecnológicas voltadas ao mercado. O profissional que se atualizou, entendeu as mudanças no mundo, acompanhou a evolução da tecnologia é muito procurado em tempos de crise. O problema é que no Brasil esses profissionais são minoria. As empresas precisam correr para entender que:
A política de comunicação entre clientes e empresas mudou radicalmente. O cliente passou a fazer parte do processo de criação dos produtos. O cliente influencia nos aspectos que devem ser considerados na concepção do produto ou serviço. Identifica qual a pegada ecológica, qual inovação a proporciona , qual imagem o consumidor vai passar para à sociedade ao consumir seu produto e qual o balanço entre a qualidade e o preço justo. Todos esses aspectos são acompanhados diretamente pelos clientes através dos canais de relacionamento da própria empresa, sem intermediários, o maior auxílio vem através das redes sociais e das informações disponibilizadas em sites ou canais de atendimento da marca. O consumidor quer consumir, porém, quer ir além, quer que sua opinião seja considerada sob pena de abandonar a marca e substituí-la por outra que o atenda.
Em tempos econômicos difíceis, o empresário obtém o relatório de resultados e vê seu faturamento caindo, mesmo que ele esteja fazendo tudo que fazia antes e que vinha dando certo, sem identificar diretamente a causa. Poucas empresas se prepararam para utilizar as métricas (dados estatísticos), cujas ferramentas digitais possibilitam análise dos resultados com maior profundidade, assinalam o comportamento do cliente e a previsão de tendências.
Os profissionais qualificados para tratar dados estatísticos e transformá-los em informações que permitam apontar uma direção, antecipar possíveis problemas e soluções são raros no Brasil. É necessário que as empresas iniciem, rapidamente, um processo de capacitação de seus funcionários para buscarem esse conhecimento, com o intuito de sobreviverem à onda de transformações que se apresenta no mundo corporativo.
Existem muitas ferramentas de análise e poucos profissionais capacitados para analisar. Essa condição tem urgência em mudar, de modo a permitir ao Brasil crescimento e prosperidade. Essa competência sustentará empresas mais capacitadas para enfrentar crises, mais sólidas e competitivas. Está na hora das empresas se atentarem à importância dos dados. As pequenas empresas tornar-se-ão mais competitivas se saírem na frente nesse quesito.
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