07/10/2015 - 06:01h
Ele passou em 1º lugar no curso de relações internacionais da USP (Universidade de São Paulo); teve a 2ª colocação no mesmo curso oferecido pela UnB (Universidade de Brasília); ficou em 1º lugar em engenharia civil na Unesp (Universidade Estadual de São Paulo) e na 21ª posição na mesma graduação da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas). Ufa!
Com apenas 18 anos, Victor Nascimento Miyano é o responsável pelas conquistas acima. A estratégia para tantas aprovações, segundo ele, é ir confiante para todas as provas. "Não encarei os vestibulares como uma competição. A minha aprovação dependia exclusivamente de mim. E o apoio da família, da escola e dos amigos foi essencial", explica. "Eu não sei dizer se imaginei que seria aprovado nas quatro, mas fiz cada uma das provas buscando sempre a aprovação. Fui confiante."
Victor fez o ensino médio no Colégio Franciscano Pio XII, localizado na zona oeste de São Paulo, como bolsista integral. Ele conseguiu a bolsa de estudos, pois sua mãe trabalhava como auxiliar de coordenação na escola. "Sempre me esforcei para aproveitar ao máximo a oportunidade de estudar em uma escola particular, oportunidade que o esforço da minha mãe me possibilitou", destaca.
Faltando seis meses para concluir o ensino médio, o jovem decidiu iniciar as aulas no cursinho do Anglo, unidade João Dias. O objetivo principal na época era o de revisar as matérias aprendidas na escola. "Para as [disciplinas de] humanidades, fazia resumos, lia o material didático da escola e procurava me aprofundar no que eu achava mais relevante por meio de outras fontes. Para as matérias exatas e biológicas, acreditava que era melhor estudar por meio de exercícios", explica o estudante sobre sua preparação.
Fazer simulados e provas anteriores também foi importante, conta o estudante, que se preparou focado principalmente no Vestibular da USP, instituição em que escolheu estudar.
Para conseguir se manter na USP, o jovem conta com a ajuda da mãe e de bolsas da própria universidade e do Instituto Semear, ONG que auxilia ingressantes de baixa renda em instituições públicas. "A vida de universitário não é fácil porque a rotina é puxada e o custo de vida não é pequeno, mesmo em uma universidade pública. Porém, os novos amigos, Professores e a vivência universitária pesam muito mais do que as dificuldades", relata.
"A melhor parte de receber minhas aprovações foi sentir que o meu esforço durante o ensino médio e antes dele tinha valido a pena. É indescritível poder comemorar o sentimento de ser aprovado no vestibular", conclui.
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