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Primeiro Esquenta Hackathon Fiesp traz dicas sobre a Internet das Coisas e o movimento maker

31/03/2016 - 09:55h

Revolução na fabricação e na comunicação é tema de palestras

“A Internet das Coisas é uma realidade há muito tempo. Quem não se adaptar pode ficar fora do mercado”, disse nesta terça-feira (29/3) Ricardo Cavalinni, fundador do Makers Brasil, durante o 1º Esquenta do Hackathon, evento preparatório para a 5ª edição da maratona de desenvolvimento de aplicativos que acontece nos dias 17, 18 e 19 de setembro, na sede da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).

Cavalinni é autor de 6 livros que abordam comunicação, negócios e tecnologia. Fundou a primeira agência digital do Brasil. Segundo ele, a Internet das Coisas pode mudar o mundo. “Fomos criados para fazer as mesmas coisas sempre. Precisamos de um plano e de um olhar para o futuro”, enfatizou.

Muitos dos exemplos que trouxe aos participantes do Esquenta reforçam a importância da indústria. “A Internet das Coisas tem potencial para transformar a sociedade, a economia e a forma como vivemos nossas vidas. A educação é o começo de tudo”

De acordo com Ricardo, a ideia de conectar objetos é discutida desde 1991, quando a conexão TCP/IP e a Internet que conhecemos hoje começaram a se popularizar. É uma revolução tecnológica, que tem como objetivo conectar os itens usados do dia a dia à rede mundial de computadores. Cada vez mais surgem eletrodomésticos, meios de transporte e até mesmo tênis, roupas e maçanetas conectadas à Internet e a outros dispositivos, como computadores e smartphones.

Dicas para um bom projeto

O engenheiro de inovação e coorganizador do Google Developer Group São Paulo (GDG-SP), Luis Leão, disse aos participantes do próximo Hackathon que é muito importante usar a “nuvem” a seu favor. “É fundamental que vocês usem a atenção do usuário o mínimo possível e só chamem quando preciso, descubram novos dispositivos e entendam bem a rede”, explicou.

Leão, que é membro do Garoa Hacker Clube, viabiliza ideias factíveis com tecnologia, contribuindo em projetos open data, por meio da comunidade Transparência Hacker. Durante o encontro, ele apresentou vários exemplos de Internet das Coisas voltados para o uso das mãos como meio de interação.

Já Heloisa Neves, fundadora da WE FAB, falou de equipamentos como as impressoras 3D. “A impressora, por exemplo, empodera. Imagina uma pessoa imprimindo sua própria prótese de perna?”, questionou.

Heloisa vem trabalhando com a disseminação da cultura maker no Brasil desde que se graduou, em 2012, pelo Fab Academy, no Fab Lab Barcelona. Desde então, ajudou a implementar a rede Fab Lab no Brasil. Segundo ela, ser escolhido para participar do Hackathon Fiesp traz muita experiência para o hacker. “Todos têm pouco tempo para desenvolver um aplicativo. Então, tem que achar o foco e mostrar o resultado. O importante é materializar, mesmo que depois faça um trabalho mais limpo na questão visual”, concluiu.

Também participaram do evento o diretor titular do Comitê Acelera Fiesp, Sylvio Gomide; o diretor de desenvolvimento de negócios do Facebook, Dario Dal Piaz; os diretores do CAF Cristiano Miano, Leonardo Roriz, Deborah Camilo, Ana Merigh, Nate Soares, Ciro Bueno.

Plateia hiperlotada no Primeiro Esquenta do Hackathon de 2016. Foto: Everton Amaro/Fiesp

Patricia Ribeiro, Agência Indusnet Fiesp


Fonte: Fiesp


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