Regras do arcabouço fiscal. O governo cortou mais de R$ 4 bilhões em verbas da saúde, educação e segurança para este ano. Na prática, programas sociais e estratégicos vão ter o alcance reduzido.
O Farmácia Popular, que oferece remédios com descontos para a população de baixa renda, teve 20% da verba cortada.
O Ministério da Defesa perdeu R$ 280 milhões do orçamento. Já a PF teve corte de R$ 122 milhões.
Bolsas de estudo em
Universidades e na educação básica vão ter R$ 280 milhões a menos.
Os cortes são para as contas públicas ficarem dentro do limite fiscal, sendo possível continuar pagando os gastos obrigatórios — como salários, juros da dívida e previdência.
A justificativa do governo: A equipe de Lula disse que as despesas opcionais de programas sociais foram atreladas à inflação e que, como o índice cresceu menos do que o esperado, os cortes foram necessários.
E por falar em educação…
Depois de um ano da medida que prometeu retomar mais de 3 mil construções na educação — como a inauguração de creches —, nenhuma obra de fato começou.
Mesmo com verba disponível, mais de 90% das obras estão paradas há mais de 10 anos. O governo diz que toda a burocracia atrapalha a assinatura dos termos com as prefeituras.
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