10/03/2016 - 13:23h
Se submetêssemos os heróis de nosso passado aos mesmos critérios implacáveis pelos quais julgamos os heróis atuais, não teríamos nenhum herói! Os Kennedys e os Kings teriam dificuldades em resistir à mentalidade sensacionalista de hoje. Parece que temos tanto medo de nos decepcionar que procuramos encontrar alguma coisa errada desde o início — só para não ficarmos desapontados mais tarde. Enquanto partirmos do princípio de que todos os heróis têm pés de barro, então é claro que devemos acreditar que há algo errado com todos nós, que ninguém possui o que é preciso para ser um herói, nem é “bastante bom”.
Como eu defino um herói? Um herói é uma pessoa que contribui corajosamente nas circunstâncias mais árduas; um herói é uma pessoa que age com altruísmo, e que exige mais de si mesma do que os outros esperariam; um herói é alguém que desafia a adversidade e faz o que acredita ser certo, apesar do medo.
Um herói projeta-se além do “bom senso” dos defensores do status quo. Um herói é alguém que tem como objetivo contribuir, alguém que está disposto a dar um exemplo, alguém que vive pela verdade de suas convicções.
Um herói desenvolve estratégias para assegurar seu resultado, e persiste até que tudo se torna uma realidade, mudando sua atitude conforme o necessário, e compreendendo a importância das pequenas ações sistemáticas. Um herói não é alguém que seja “perfeito”, porque nenhum de nós é perfeito.
Todos cometemos erros, mas isso não invalida as contribuições que fazemos ao longo de nossas vidas.
Perfeição não é heroísmo; humanidade é.
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