Ser Universitario
 

Procura por intercâmbio depois dos 50 anos cresce 65%

15/10/2015 - 11:01h

Quando se aposentou, depois de 37 anos trabalhando como advogada, Maria de Nazaré Pinheiro Carneiro, de 63 anos, foi atrás do que sonhou a vida toda: aprender inglês e morar em outro país. A procura de viagens de intercâmbio por pessoas aposentadas aumentou 65% nos últimos dois anos, segundo agências especializadas.

“Enquanto trabalhava não tinha tempo de aprender outra língua, de ler os livros que queria e até de viajar. Por isso, esse era o meu projeto depois que me aposentasse”, contou Maria de Nazaré, que foi para Vancouver, no Canadá no ano passado para aprender inglês. A viagem de quatro semanas, com acomodação na casa de uma família e curso de inglês, custa cerca de R$ 8,8 mil pelo programa Golden Age, da agência Canadá Intercâmbio, voltado para pessoas acima dos 50 anos.

Intercâmbio depois dos 50 anos


DIVULGAÇÃO

Malta é uma das opções mais procuradas de intercâmbio para pessoas acima dos 50 anos

  • Malta é uma das opções mais procuradas de intercâmbio para pessoas acima dos 50 anos
  • Na Irlanda, entre os destinos mais procurados estão as cidades de Galway, Limerick e Cork
  • No Canadá, a cidade mais procurada para intercâmbio é Vancouver

O curso de idiomas do programa Golden Age tem carga horária menor do que os voltados para adolescentes e jovens adultos, com apenas 15 horas semanais de aulas. A ideia é que as pessoas mais velhas tenham as tardes livres para passear e aproveitar melhor a cidade.

“Essa é terceira vez que venho para o Canadá desde que me aposentei para continuar os estudos, mas não é só por isso que venho. Aqui, todo final de semana eu viajo para uma cidade diferente, conheci pessoas do mundo todo”, disse Maria de Nazaré.

Outros destinos. De acordo com a agência E-Dublin, pessoas acima dos 50 anos costumam ter interesse por destinos mais tranquilos, longe da badalação. Os destinos mais procurados são Londres, na Inglaterra; Paris e Nice, na França; Valeta, em Malta; e Galway, Limerick e Cork, na Irlanda.

“No começo tive medo de não me adaptar, por isso, na primeira viagem fui acompanhada da minha filha. Agora, não penso mais em parar de viajar, quero fazer intercâmbio para outros países. Meus três filhos e meus sete netos estão super orgulhoso de mim”, contou Maria de Nazaré.


Fonte: Estadão



Mais notícias
Veja todas as noticias