02/10/2012 - 11:01h
Todos os anos, milhares de pessoas deixam o Brasil para cursar medicina em Universidades estrangeiras. Muito mais do que a busca por uma experiência cultural diferente, uma parcela considerável desse grupo parte atrás de uma oportunidade que não se concretizou no País, seja pela pesada concorrência por uma vaga nas instituições públicas ou pelo preço cobrado pelas Faculdades particulares.
Mas a aventura fora também tem suas barreiras. Inserido em um ambiente estranho, com um idioma a ser domado, o estudante encara ainda o preconceito e a exploração, através, por exemplo, da cobrança de propina por serviços que deveriam ser gratuitos - ou, no mínimo, custar muito menos.
No entanto, essa é apenas a primeira parte da história de quem busca realizar esse sonho longe da pátria. Superadas as adversidades do período de aulas, geralmente vivido longe da família, o já profissional tem ainda um último desafio. Médico no Exterior, o brasileiro precisa ainda revalidar o diploma para exercer a profissão no seu País.
Para isso, contudo, é preciso encarar a falta de padronização dos exames, as suspeitas de venda de registro, as dificuldades de uma prova que é vista como "feita para reprovar", entre outros problemas. Na outra ponta da corda, os órgãos responsáveis garantem que fazem o possível para que os futuros pacientes desses médicos tenham certeza de que estão em boas mãos.
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