22/08/2011 - 12:00h
Durante dois meses, o estudante André Leal, de 25 anos, conviveu com Universitários de oito nacionalidades, viajou pelo interior da Polônia, conheceu Auschwitz, o pior campo de concentração nazista durante a Segunda Guerra Mundial, passou pela Áustria e estudou a crise econômica da União Europeia.
?Quem consegue agregar essa bagagem, especialmente se estuda Relações Internacionais, tem muito mais oportunidade de trabalho?, acredita Leal. Ele, que já estudou também nos Estados Unidos e se forma no final deste ano, pretende fazer ainda um mestrado fora do País. ?A Europa tem muitos programas de pós-graduação bons e baratos.?
Débora Barbosa Vendramini Costa, de 26 anos, doutoranda pela Unicamp, conseguiu uma bolsa da Fapesp e passou seis meses em Sevilha, na Espanha. ?Estudo uma molécula que tem uma atividade anticancerígena e anti-inflamatória?, conta. Mas a quantia recebida, de R$ 2.300, é insuficiente para cobrir os gastos dela.
Muitas vezes, o baixo valor das bolsas governamentais e a concorrência alta levam os próprios estudantes a bancarem os estudos no exterior, como fez Bruno Collado Silva, de 21 anos, que passou um ano em San Diego, nos EUA. ?Havia só uma bolsa para o Texas, muito concorrida, e outra para a França?, conta ele, que cursa Engenharia Civil na Escola Politécnica da USP.
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