07/04/2015 - 07:52h
Todo ano, milhões de estudantes buscam vaga em Universidades públicas por meio do tradicional Vestibular ou do Exame Nacional Do Ensino Médio (Enem). No entanto, os jovens brasileiros começaram a vislumbrar outras opções: as instituições americanas.
Exemplo disso é foi o aluno Allan Costa, de 17 anos. Ele foi aprovado para uma das mais conceituadas universidades de tecnologia do mundo, o Massachusetts Institute of Technology (MIT).
Para conseguir a tão sonhada vaga, Allan informa que teve de escrever diversas redações, as chamadas “essays”, falando sobre a sua vida e interesses. Além disso, foram necessárias cartas de recomendação de professores, listar atividades desenvolvidas no decorrer do ensino médio, apresentar o histórico escolar, entre outros requisitos.
- As Entrevistas finais levavam quase duas horas. Minhas experiências em olimpíadas de conhecimento, medalhas e os prêmios científicos contaram bastante no processo - diz.
Para quem deseja estudar no exterior, as grandes dicas são: ser proativo, ter inspiração e paixão pelo que faz. Allan diz que, lá fora, as instituições buscam pessoas que sejam ricas em aventuras, histórias e experiências para levar à Faculdade.
Outro que entrou na seleta lista de brasileiros aprovados para importantes instituições de ensino americanas foi Hugo Vasgestian, de 17 anos. Ele conta que o último ano na escola foi bem difícil, mas teve a sua recompensa: a vaga no curso de Tecnologia Visual na George Mason University, no estado da Virgínia (EUA).
Aluno da escola Garriga de Menezes, no Rio de Janeiro, Vasgestian disse que batalhou bastante para conseguir o tão sonhado resultado. Além de passar o dia todo no colégio estudando para os vestibulares do país, ao chegar em casa tinha de se preparar para as provas de admissão para universidades americanas. “Tive que sacrificar muito do meu tempo livre e dos meus fins de semana, mas tudo valeu a pena”, lembra.
Hugo informa que descobriu a oportunidade de concorrer à vaga por meio de uma feira de Intercâmbio. Foi lá que conheceu um pouco do processo e assim trilhou os passos que viabilizaram o ingresso a tão almejada universidade estrangeira. “Além disso, obtive vários contatos nessas feiras que me ajudaram muito no processo”.
Segundo ele, as universidades americanas possuem muitos pré-requisitos. Para ser aprovado, Hugo precisou fazer duas provas: o SAT, uma prova de conhecimentos gerais parecida, em alguns aspectos, com o Exame Nacional de Ensino Médio (Enem); e o TOEFL (Prova de proficiência em Inglês). “As instituições desejam realmente conhecer o candidato”, ressalta.
O jovem ainda explica que é necessário ter um ótimo histórico escolar, com boas atividades extracurriculares e também cartas de recomendações. “Além disso, solicitam diversas "essays", redações de caráter bem pessoal, falando sobre a história de vida da pessoa e o porquê do interesse em estudar na instituição”.
Para aqueles que estão tendo de enfrentar o cansaço, a rotina agitada e todos os desafios, o segredo é se apegar ao apoio da família. Segundo ele, que seus pais o incentivaram muito e fizeram de tudo para ajudá-lo com o processo, como, por exemplo, procurar materiais de estudo, pagamento de taxas e, claro, muitos conselhos.
- Os meus Professores e a escola também foram muito importantes, eles me deram toda a base. As matérias de Ensino Médio nos Estados Unidos são bem similares as do Brasil, então pude aproveitar muito das aulas. Nem mesmo precisei de um curso preparatório para os exames - conclui.
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