23/09/2015 - 06:01h
Poliedro
Passar em medicina exige muito comprometimento com os estudos, mas também uma análise dos principais vestibulares do país. Os vestibulandos precisam saber muito sobre todas as disciplinas, mas devem analisar que o peso das matérias na nota final varia muito entre as provas, segundo um estudo feito pelo Curso Poliedro.
"O que a gente recomenda é que o aluno tenha foco. Saiba qual é a universidade que você quer mais. Se for medicina na Unifesp, exatas será o seu diferencial. Se for Unesp, tem que ir bem em humanas. Na Fuvest, português é a prioridade, e depois é ir bem em biologia, física e química", analisa Rodrigo Fulgêncio, coordenador da Turma Medicina.
A prova da Unesp (Universidade Estadual Paulista), por exemplo, dá mais relevância para ciências humanas do que para ciências da natureza. História e geografia têm juntas 28% da nota final. Já biologia, química e física ficam apenas com 7% cada uma.
Dentre as Universidades públicas paulistas, a Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) é aquela que mais dá relevância à redação (20%) -- o formato do texto dissertativo é diferente e demanda uma preparação específica. Por outro lado, é a instituição que dá menor peso para a disciplina de inglês na composição da nota final (3%).
"A Fuvest tem a primeira fase mais difícil. A média da nota de português de quem entra em medicina é 6.5, o que demonstra ser uma prova extremamente exigente", analisa Fulgêncio. "A Unifesp, por sua vez, não tem uma prova de português difícil, mas demanda maior esforço nas questões de conhecimentos específicos."
Depois de português, que conta com 17% da nota final, biologia, química e física são as disciplinas com as maiores fatias na composição da nota do vestibulando de medicina da Fuvest.
Para analisar essas diferenças, o importante é revisar o conteúdo e fazer provas anteriores. "Comece das provas mais recentes para as mais antigas, mas não vale fazer versão muito velha", aconselha o coordenador da Turma Medicina.
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