Gosto de reservar meu domingo para isso. Para nada.
O nada é preenchido de alguns luxos cotidianos, tais como ler, zapear a TV, ou mesmo o facebook e ler coisas bonitas que oxigenam nosso cérebro e nos fazem levantar na segunda mais dispostos para uma boa semana.
Gosto de sobretudo quando faz um dia, como o de hoje chuvoso, pegar uma xícara de café e olhar a chuva, olhar a janela e ver as possibilidades que ela me dá.
A brisa tranquila e fresca me traz a agradável sensação de liberdade, pois sempre que sinto o vento batendo no meu rosto, mesmo que não estando em movimento ou fora de casa, correndo em algum lugar amplo como uma praia, parque, ou tudo mais, eu me sinto liberta.
As ideias fluem, o corpo descansa, os músculos relaxam.
É necessário o espaço para o vazio, silêncio, a pausa para "ócio criativo", como preconizou algum dia Domenico de Masi.
Não com a pretensão dele de lançar qualquer tese, e parafraseando muitos que já, antes de mim buscaram porquês nobres para esses espaços sem nada para fazer, mais me justificando da culpa de parar um pouco nesse turbilhão de compromissos e afazeres que assumo nesse momento de minha vida.
Agora, sem fazer nada e pensando em coisa nenhuma, ouço uma canção de Djavan no rádio e espero o sono vir para me recolher e desejo que a semana seja fértil e bastante produtiva, mas ansiosa para o outro espaço vazio do final de semana para poder voltar a essa paz tão gostosa que estou sentindo nesse instante.
Que muitos momentos assim, de preguicinha gostosa venham, pois eu mereço e devo pausar para a restauração semanal.
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