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USP aprova diretrizes orçamentárias e prevê equilibrar reservas em 2018

19/11/2014 - 17:01h

Cidade Universitária, Universidade de São Paulo: vista do novo prédio da Reitoria (Foto: Ana Carolina Moreno/G1)
USP passa por crise financeira (Foto: Ana Carolina
Moreno/G1)

O Conselho Universitário da Universidade de São Paulo aprovou as diretrizes orçamentárias da USP para o ano de 2015, que prevê que o saldo das reservas cairá pela metade. Segundo os estudos, o déficit orçamentário da USP ao final de 2015 será de R$ 845 milhões e o saldo das reservas, de R$ 880 milhões. Já em 2014, a universidade vai fechar com déficit de R$ 1 bilhão e saldo das reservas em R$ 1,7 bilhão.

A expectativa é de que a universidade so consiga equilibrar as reservas, gastando menos do que arrecada, em 2018.

A USP espera receber em 2015 o total de R$ 4,8 bilhões de repasses do ICMS do governo do Estado de São Paulo. A previsão de despesas da USP com folha de pagamento para o ano que vem, segundo o conselho, é de R$ 5,08 bilhões e as despesas de outros custeios e capital é de R$ 600 milhões. O orçamento da USP será votado no dia 9 de dezembro em nova reunião do conselho.

A universidade passa por uma crise financeira que levou a reitoria a lançar um programa de demissão voluntária de servidores e Professores. "Estamos prevendo que, no fim de 2017 e início de 2018, estabilizaremos a nossa reserva, o que significa que estaremos com comprometimento do orçamento com a folha de pagamento na casa dos 90%", afirma o reitor Marco Antonio Zago.

O conselho aprovou ainda a venda de de quatro imóveis pertencentes à USP, dois deles oriundos de herança vacante, em Bragança Paulista e na Vila Clementino, em São Paulo; o terceiro localizado à rua da Consolação, na região central da cidade de São Paulo, e o último deles localizado no Centro Empresarial do Estado de São Paulo (Cenesp), em Santo Amaro.

Além disso, ficou acertado que as unidades e institutos da USP terão mais autonomia para fazer mudanças nas estruturas curriculares dos Cursos De Graduação.



Fonte: G1


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