24/02/2015 - 10:01h
Universidades estaduais do Paraná ameaçam parar as atividades por falta de verbas, caso o governo do Estado não repasse os recursos de custeio para as unidades. Reitores das universidades estaduais e representantes do governo do Estado do Paraná devem se reunir nesta terça-feira, 24, para tentar resolver o problema.
Segundo o presidente da Apiesp (Associação Paranaense de Professores de Ensino Superior Público), Aldo Bona, caso o governo não repasse ao menos parte dos R$ 124 milhões de custeio, a situação vai se agravar.
Entre as situações mais graves está a UEL (Universidade Estadual de Londrina) que, segundo sua reitora, Berenice Jordão, vive a maior crise financeira da história e também pode encerrar as atividades.
"Não queremos pensar que isso possa acontecer, mas não temos alternativa para essa situação", disse à Rede Brasil Sul.
A UEL deveria receber R$ 34 milhões para a manutenção e o custeio da saúde - no caso do HU (Hospital Universitário) e da COU (Clínica Odontológica Universitária). Segundo a reitora, o valor da dívida de água e luz chega a R$ 2,8 milhões. "Não conseguimos pagar estas contas desde novembro do ano passado."
Segundo Aldo Bona, as outras ameaçadas por falta de verba são a Unespar (Universidade Estadual do Paraná), a Uenp (Universidade Estadual do Norte do Paraná), a Unioeste (Universidade Estadual do Oeste) e a Unicentro (Universidade Estadual do Centro-Oeste).
Tarifas básicas de água e luz continuam a ser cobradas, e as universidades têm sofrido cortes no fornecimento do serviço. O governo deve anunciar o repasse total de R$ 9 milhões (R$ 2,3 milhões para cada instituição) para minimizar o problema.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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