12/03/2015 - 15:55h
No dia 11 de março aconteceu o Seminário de Apresentação do Programa de Acessibilidade do Centro Universitário Serra dos Órgãos (UNIFESO), com a presença de dirigentes, funcionários técnico-administrativos e coordenadores de curso. O encontro teve como principais objetivos apresentar o Programa de Acessibilidade, promover conhecimento sobre síndromes e sobre os processos de acessibilidade no ensino superior e apresentar a reestruturação do Núcleo de Assistência Psico-Pedagógica (NAPP).
A professora Verônica Santos Albuquerque, Reitora do UNIFESO, situou a ocasião como uma oportunidade de formalizar essa iniciativa. “A Pró-Reitoria Acadêmica já vem trabalhando ativamente tanto para as adequações legais que são necessárias quanto para a melhoria da qualidade da oferta de ensino e do acesso das pessoas à nossa Instituição”, disse ela ao abrir o evento, organizado pelo NAPP. A professora Gicelle Faissal, do curso de Pedagogia do UNIFESO e pedagoga do NAPP, ressaltou a importância da implantação do programa de acessibilidade do UNIFESO, “visto que hoje estamos recebendo estudantes que têm necessidades especiais, e de acordo com a legislação temos que fazer um atendimento apropriado para cada caso específico”.
O seminário contou palestra da professora Márcia Cristina Soares, coordenadora da Divisão de Educação Especial da Secretaria Municipal de Educação de Teresópolis, que tratou da inclusão no meio educacional. “A inclusão do aluno com necessidade especial é uma política de estado, então é necessário que todos que trabalham na área da educação estejam pensando nesse assunto. Na educação básica essa questão já vem sendo discutida há tempos e hoje vamos trazer essa pauta para o ensino superior”, disse a palestrante.
Outra convidada para compartilhar sua experiência foi a professora Andréia Santana, neurologista infantil e Docente no curso de Medicina do UNIFESO, que expôs as necessidades especiais que atualmente podem se encontrar em estudantes com possibilidade de ingressar no ensino superior. “Como já temos a inclusão escolar nos ensino fundamental e médio temos que pensar que esses alunos vão chegar ao ensino superior. Por isso vou falar sobre os transtornos e deficiências que esses estudantes portam, mas que permitem que cheguem à faculdade, como distúrbios de aprendizagem, déficit de atenção, sensorial, visual e auditivo”, detalhou a professora Andréia.
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