27/05/2014 - 12:14h
“É fundamental diminuir a distância entre o que se diz e o que se faz, de tal maneira que num dado momento a tua fala seja a tua prática”. A reflexão é do educador brasileiro mais influente e que dá nome a um programa audacioso da Unesc (Universidade do Extremo Sul Catarinense), de Criciúma/SC, o Território Paulo Freire. A partir de 2014, a grande Santa Luzia, em Criciúma, passa a fazer parte, territorialmente, de uma área de extensão universitária. O lançamento deste programa ocorre no dia 4 de junho, a partir das 19 horas, no Centro Comunitário da Santa Luzia.
O principal objetivo do programa é desenvolver projetos que potencializem a autonomia das comunidades. No total, serão 16 projetos, com duração de dois anos e mais de 30 Professores e 40 estudantes envolvidos. “A finalidade do Território é estabelecer um elo entre a Unesc e a comunidade, atendendo reais necessidades. O que está sendo proposto é o que veio deles”, destaca a pró-reitora de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão, Luciane Ceretta.
“Alguns projetos têm públicos alvos, outros vão atender toda a comunidade. Serão dois anos de ações, que é um prazo mínimo que se entende para se fazer esse trabalho”, explica Ceretta.
Os cursos da Unesc são divididos em quatro UNAs (Unidades Acadêmicas), que compreendem áreas de conhecimento distintas. Os projetos vão abranger essas quatro áreas: “Ciências, Engenharias e Tecnologias”; “Ciências Sociais Aplicadas”; “Humanidades, Ciências e Educação”; “Ciências da Saúde”.
Ouvindo a comunidade
Desde de novembro de 2013, representantes da Unesc se reúnem com lideranças da grande Santa Luzia. Depois de vários encontros eles elencaram necessidades que os bairros possuem e elaboraram projetos de extensão. “Há vários projetos que você tenta implantar na comunidade e ela não aceita. E só de a Unesc ir lá e ouvir a gente, já sabia que ia dar certo”, afirma o presidente da UABC (União das Associação de Bairros de Criciúma), Édson Luiz do Nascimento, o Paiol.
“Quanta coisa boa tem dentro da Unesc? E este é o caminho para aproximar a Universidade da comunidade”, lembra Paiol. Ele descreve que já visualiza um futuro, da comunidade se transformando a nível social e essa aproximação cada vez maior com a Universidade.
Serão atendidos os bairros Vila Belmiro/Jardim União, Progresso, Vila Manaus, Mineira Velha, Santa Luzia, Mineira Nova, São Sebastião, São Defende, Imperatriz, Nova Esperança, Santo André e São Francisco.
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