21/07/2015 - 23:54h
Fomentar a economia criativa no Rio Grande do Norte, fortalecer e ampliar programas culturais existentes e grupos artísticos. Esses são alguns dos objetivos do Plano de Cultura da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), classificado em primeiro lugar, com nota 100, pelo programa Mais Cultura nas Universidades.
A diretora do Núcleo de Arte e Cultura da UFRN, Teodora Alves, comemorou a classificação e acredita que se deve ao fato de o plano estar alinhado com as políticas nacionais e com o histórico da universidade na área cultural. “Trabalhamos muito para que o plano fosse bem estruturado, consistente e alinhado com os planos nacionais de educação, de cultura, com ações que já são desenvolvidas. Trabalhamos os saberes no âmbito da universidade, possibilitando o acesso da comunidade e os saberes da comunidade para a universidade”, afirma Teodora.
O programa Mais Cultura nas Universidades é uma parceria entre os ministérios da Educação e da Cultura (MinC), destinada a apoiar e incentivar a valorização e a difusão das manifestações culturais das comunidades, com ações de extensão, pesquisa e inovação, pensando os campi como centros irradiadores de produção artística e cultural, tanto para circulação interna, com a realização de mostras, seminários e festivais, quanto externa, com atuação em escolas públicas e com parceria direta de artistas e grupos artísticos das regiões.
"Nossa expectativa é consolidar o papel da arte e da cultura nas universidades e institutos, a partir dos próprios planos de cultura, que são o resultado da articulação das demandas de cada instituição em seus territórios", explica a secretária de Educação e Formação Artística e Cultural do Ministério da Cultura, Juana Nunes. O secretário de Educação Profissional e Tecnológica do Ministério da Educação, Marcelo Feres, destacou que a aplicação dos planos de cultura nos institutos federais promoverá a integração e a verticalização da educação básica à educação profissional e superior. "Vai estimular a produção cultural e acadêmica em benefício da consolidação e do fortalecimento dos arranjos produtivos, sociais e culturais locais", afirmou.
Premiados – Com apenas cinco anos de existência, o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Amapá (IFAP) recebeu com surpresa o segundo lugar. “Apesar do empenho na construção do Plano de Cultura, sabíamos que estávamos disputando com instituições qualificadas e mais antigas. Nossa proposta parte inicialmente do audiovisual para trabalhar outras linguagens artísticas, outras questões culturais. O desafio vai ser construir o diálogo educação e cultura com vistas no social”, conta o coordenador do Plano de Cultura, Alexandre Brito.
As ações deverão ser desenvolvidas ao longo de 12 a 24 meses. A primeira ação do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Triângulo Mineiro (IFTM), classificado em terceiro lugar, será mapear as comunidades de cultura e estabelecer parcerias. O Plano do IFTM pretende contribuir para o processo de preservação, ressignificação e valorização das comunidades do Triângulo Mineiro, integrando os diversos agentes culturais, educacionais e políticos, proporcionando o incentivo à valorização do protagonismo artístico. “Nosso plano vai além do edital. O edital será uma mola propulsora. Nossa expectativa é dar visibilidade às comunidades que vivem no entorno. Terá grande impacto na região porque as ações foram pensadas e articuladas com as comunidades locais”, conta o coordenador-geral do Plano de Cultura do IFTM, Dickson Pires.
Assessoria de Comunicação Social, com informações do Ministério da Cultura
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