13/11/2014 - 16:49h
Com a falta de chuvas e a redução da vazão na Bacia do Rio Paraíba do Sul que abastece várias cidades do Vale do Paraíba e do Estado do Rio de Janeiro, as empresas que atuam nesta região estão tendo de revisar os seus processos para enfrentar a escassez de água.
A MRV Engenharia, a maior construtora de imóveis econômicos do país, está buscando novas alternativas de captar ou reaproveitar a água para construir os seus imóveis destinados ao programa Minha Casa, Minha Vida. Em Pindamonhangaba, por exemplo, para construir 480 apartamentos do empreendimento Princesa do Vale localizado numa área de 30.000 (trinta mil) metros quadrados que abrigará cerca de 1500 pessoas, a construtora teve que usar a criatividade e buscar alternativas para reaproveitar a água utilizada na construção do empreendimento. Para isso, foi construído um sistema de captação de chuvas no telhado ligado a um reservatório com capacidade para 10m³ que passou a ser usado na limpeza da obra e irrigação de áreas verdes.
Também numa área próxima às betoneiras foi construída outra cisterna para recolher a água "suja" da lavagem das betoneiras. Neste recipiente, foi implantando um filtro de decantação. Após este processo, a água purificada é usada para a limpeza dos equipamentos e também na preparação do concreto e da argamassa e na cura do concreto.
Até mesmo a água que é usada nos lavatórios é reutilizada na limpeza dos banheiros. "O consumo de água para a construção de quase 500 unidades é em média de 350 m³/mês. A fase de levantamento das paredes é a que mais consome água. Com estas novas alternativas de captação e reuso da água estaremos economizando em média 100 m³/mês que deixaram de ser consumidos da rede da Sabesp", explica Rodrigo Rosa Leite, engenheiro da obra. Muitas destas iniciativas estão previstas em um amplo programa de sustentabilidade, o Programa Obra sustentável que a MRV está implantando em todas as suas obras.
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