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Manifestantes invadem evento onde Alckmin daria palestra em São José

15/10/2015 - 17:01h

 Geraldo Alckmin Protesto alunos São José dos Campos (Foto: Nicole Melhado/ G1)
Alunos e Professores protestam em São José dos Campos (Foto: Nicole Melhado/ G1)

Cerca de 100 manifestantes invadiram o auditório de uma universidade em São José dos Campos (SP), onde o governador Geraldo Alckmin (PSDB) daria uma palestra na tarde desta quinta-feira (15). Eles protestam contra a reestruturação do ensino estadual, que o governo paulista pretende implantar a partir do início de 2016. Por conta do ato, o governador cancelou a agenda no local.

 
MUDANÇA NO ENSINO
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A medida proposta pelo Estado prevê que cada unidade escola receba apenas alunos de um dos ciclos da educação. Isso implicaria na necessidade de transferência de parcela dos estudantes.

Os manifestantes se reuniram na Praça Afonso Pena, no centro de São José, e iniciaram a passeata por volta das 16h. Eles seguiram até a Fundação Armando Alvares Penteado (Faap), onde Alckmin participaria de um seminário.

Quando o portão da Faap foi aberto para recepcionar o governador, os estudantes invadiram o local e foram para o auditório onde ele daria a palestra sobre administração pública. Ao perceber a situação, o veículo que levava o governador não entrou na universidade.

A Polícia Militar negociou com os manifestantes um prazo de 20 minutos para que eles fizessem o protesto no local. Depois, eles deixaram o auditório da universidade.

Protesto alunos São José dos Campos (Foto: Nicole Melhado/ G1)
Protesto alunos São José dos Campos (Foto:
Nicole Melhado/ G1)

Protesto
Noelle Souza, de 17 anos, está cursando o primeiro do ensino médio. Com esta mudança, ela teme ser forçada a mudar da escola onde sempre estudou. "Já estudamos em salas lotadas com mais de 30 anos e com a reforma, devem ser mais de 50 por turma", disse Noelle.

O Sindicato dos Professores de São Paulo é contra a mudança e teme que escolas sejam fechadas com esta mudança. Segundo a porta-voz da classe em São José, 10 escolas devem ser diretamente afetadas na cidade. "Enquanto eles fecham salas de aula, constróem novas unidades da Fundação Casa", disse Cleusa Trindade, conselheira da Apeoesp.

Outro lado
A Secretaria da Educação foi procurada pelo G1, mas não se manifestou sobre o assunto até a publicação desta reportagem.

Um ato também nesta quinta-feira terminou em confronto em frente à sede do governo de São Paulo.


Fonte: G1


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