16/04/2014 - 19:01h
O número de mulheres japonesas que se dedicam à ciência bateu um recorde em 2013, segundo o governo, mas seu país permanece na última posição neste quesito entre as outras nações da Organização de Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).
Segundo o Ministério de Assuntos Domésticos, em 31 de março de 2013, o Japão tinha 127.800 cientistas em todos os campos, de Universidades a diferentes organizações e empresas dos setores público e privado, uma cifra que corresponde a 14,4%.
O país nunca teve tantas mulheres em laboratórios, nem a proporção nunca foi tão alta, comemorou o ministério, lembrando que até 2005, menos de 100 mil mulheres se dedicavam à pesquisa e a proporção era inferior a 12%.
Nas universidades, elas representam 25%, 40% a mais em uma década. Mas as mulheres são apenas 8% nas empresas privadas, embora tenham aumentado em 55% sua presença em dez anos.
Setores femininos
Comparado com outros países, o Japão parece mal situado. A Rússia reivindica ter 41,2% de mulheres entre os cientistas. Também são mais representadas em Grã-Bretanha (37,7%), Itália (34,9%), Estados Unidos (33,6%), Alemanha (26,7%) e França (25,6%). O Japão, na verdade, está na lanterna de todos os países da OCDE.
Embora estejam aumentando em número, as cientistas japonesas atuam em setores tradicionalmente mais femininos. Muitos observadores, inclusive o Fundo Monetário Internacional (FMI), insistem em que o crescimento do Japão poderia disparar se o índice de atividade das mulheres fosse mais alto.
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