25/06/2014 - 17:01h
O governo federal anunciou nesta quarta-feira (25) a criação de um programa que irá incentivar pesquisas científicas em 20 setores durante os próximos dez anos. A apresentação do programa foi feito pelo ministro da Ciência e Tecnologia, Clélio Campolina, ao Conselho de Ciência e Tecnologia e Mobilização Empresarial pela Inovação, no Palácio do Planalto.
Segundo a assessoria do ministro, o programa passará a valer a partir de 2015 e terá como foco pesquisa em áreas como agricultura, saúde, energia, aeronáutica, entre outras. O objetivo, de acordo com a assessoria, é incorporar os resultados alcançados ao mercado.
Nessa áreas, haverá incentivo, por exemplo, para as pesquisas relacionadas ao desenvolvimento de medicamentos, vacinas, produção de petróleo, de Veículos Aéreos Não Tripulados (Vants) e da banda larga para a internet no Brasil.
Segundo a assessoria da pasta, são 23 "plataformas de conhecimento" a serem beneficiadas são as seguintes: medicamentos, vacinas, equipamentos de saúde, serviços de saúde, petróleo, engenharia básica, bioenergia, melhoramento genético, medicamentos e vacinas (agricultura), mudanças climáticas, agricultura de precisão, avião verde, VANTs, KC-390, FX-2, defesa cibernética, cidades inteligentes, banda larga, automação, robótica, monitoramento e vigilância da Amazônia, análises climáticas e bioeconomia.
Segundo o governo, os projetos a serem desenvolvidos serão escolhidos mediante avaliação de uma comissão formada por profissionais brasileiros e estrangeiros. Os projetos deverão ser inscritos por meio de chamadas públicas e serão avaliados mesmo após a seleção.
O Programa Nacional de Plataformas do Conhecimento tem como objetivo elevar o patamar e o impacto da ciência, tecnologia e inovação no Brasil. Além disso, segundo o governo, o programa deverá estruturar as pesquisas com base nas necessidades de desenvolvimento de estudos em determinadas áreas no país.
As chamadas deverão, segundo o Ministério de Ciência e Tecnologia, gerar produtos e processos que tenham impacto direto na vida dos brasileiros.
Para os próximos dez anos, segundo o ministério, serão avaliados os resultados das pesquisas, assim como seus produtos. De acordo com o governo, a continuidade do financiamento por parte da União aos estudos estará vinculada às avaliações e metas obtidas pelos pesquisadores.
O governo não detalhou os recursos que serão destinados ao programa a partir do ano que vem.
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