11/03/2015 - 09:01h
Os dois estudantes expulsos da Universidade de Oklahoma, no sul dos Estados Unidos, identificados em vídeo vestindo smoking e entoando canções racistas, pediram desculpas publicamente e disseram estar arrependidos da injúria racial cometida.
Parker Rice e Levi Pettit são membros da fratenidade Sigma Alpha Epsilon e aparecem no vídeo em um ônibus gritavam juntos, usando linguagem ofensiva referindo-se a negros e jurando nunca admiti-los na comunidade.
Em nota, Rice chamou o incidente um "erro terrível" e "uma lição devastadora" para a qual está buscando entender "como aprender com isso e ter a certeza de que nunca acontecerá novamente". "Estou profundamente arrependido pelo que fiz no sábado", disse Rice no comunicado. "Foi algo errado e irresponsável."
Parker Rice e Levi Pettit foram identificados no vídeo de membros da fraternidade Sigma Alpha Epsilon (Foto: Reprodução/Instagram)
O jovem disse ainda que o canto foi provavelmente "impulsionado pelo álcool', mas "isso não é desculpa".
Os pais de Pettit, por sua vez, escreveram que o filho "cometeu um erro terrível e vai arcar com as consequências para sempre". Eles disseram ainda que Pettit é "um bom nenino, mas o que vimos no vídeo é nojento". Os pais do estudante pediram desculpas à comunidade afro-americana e à universidade.
Estudantes da Universidade de Oklahoma protestam contra comentários racistas em um vídeo da fratenidade Sigma Alpha Epsilon (Foto: Sue Ogrocki/AP)
As desculpas vieram após o presidente da Universidade de Oklahoma, David Boren, expulsar os dois estudantes. Boren disse que a expulsão foi decidida pelo fato de os alunos criarem "ambiente hostil de aprendizado para os outros", e que a expulsão vai ajudar os alunos a perceber que "é errado usar as palavras para ferir, ameaçar, e excluir outras pessoas".
A universidade já tinha anunciado na segunda-feira (9) expulsar do campus uma de suas maiores fraternidades. No vídeo de 10 segundos publicado no domingo e reproduzido pelos meios de comunicação, os alunos num ônibus gritavam juntos, usando linguagem ofensiva referindo-se a negros e jurando nunca admiti-los na fraternidade.
Após o anúncio, os pais dos estudantes que moravam na fraternidade tiveram de deixar a sede e levar roupas e móveis. O letreiro com o logotipo da fraternidade também foi retirado.
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