18/06/2015 - 14:17h
Fomentos são voltados para a pesquisa e a integração ao setor universitário, visando atividades voltadas para área espacial
São José dos Campos (SP), junho de 2015 – O corpo Docente de pesquisas científicas do setor espacial da Universidade do Vale do Paraíba (Univap) está participando do Programa Uniespaço, da Agência Espacial Brasileira. O projeto tem o objetivo de formar, operacionalizar e aperfeiçoar uma base de pesquisa e desenvolvimento, composta por núcleos sediados em universidades, centros de pesquisa e instituições congêneres, capazes de realizar estudos e desenvolvimento de interesse do Programa Espacial Brasileiro (PEB).
Além disso, o programa auxilia na qualificação de recursos humanos e consolidação dos cursos de engenharia aeroespacial do país.
A Univap tem projetos que atendem a demanda da Agência Espacial Brasileira, coordenados pelo IP&D, em parceria com um grupo de Docentes da Faculdade de Engenharia Aeronáutica da Universidade.
Um deles é coordenado pelo Professor Rodrigo Sávio Pessoa, do Laboratório de Nanotecnologia e Processos a Plasma, do IP&D. Em fase intermediária de desenvolvimento, o projeto fabrica células fotoeletroquímicas para geração de hidrogênio a partir da água.
“Tais células utilizam-se da luz solar para promover o processo de fotoeletrólise da água, permitindo assim armazenar a energia proveniente da luz solar em um composto químico altamente energético: o hidrogênio (H2)”, revela o professor.
“A vantagem de uma célula para geração de hidrogênio é que este pode ser convertido em eletricidade por célula combustível, e também pode liberar energia por combustão, em máquinas térmicas, sendo a água o principal resíduo. Ainda, sabe-se que a ‘economia do hidrogênio’ é uma possível rota para a escassez da ‘economia dos combustíveis fósseis’, bem como uma alternativa sustentável”, completa Rodrigo.
Outro projeto em estudo na Universidade é coordenado pela professora Lúcia Vieira do IP&D. “O tema que estamos estudando é a triboeletrização, ou seja, é o estudo do potencial elétrico de superfícies carregadas por eletricidade estática”, contou Vieira.
“Neste projeto em específico, a Univap entrou como sede de execução e, ainda, tivemos o fomento aprovado pelo programa Uniespaço, que é voltado para pesquisa e a integração ao setor universitário, visando atividades do setor espacial”, completou a professora.
Para elucidar o estudo, a professora Vieira, destacou um tema sobre triboeletrização apresentado recentemente no monumento do Cristo Redentor, localizado na cidade do Rio de Janeiro. A escultura em pedra-sabão foi iluminada por leds que tiveram como fonte elétrica o atrito gerado por placas colocadas em contato pelos transeuntes que ao caminhar ou pular sobre eles produziam cargas estáticas que acumuladas geraram luz para acender o Cristo.
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