23/03/2015 - 12:08h
A Bloomberg Philanthropies, em parceria com o governo australiano, está lançando Dados para a Saúde, uma iniciativa de 100 milhões dólares que permitirá a 20 países de baixa renda uma melhoraria na coleta de dados de saúde pública. Cada ano, a Organização Mundial de Saúde estima que 65% de todas as mortes no mundo - 35 milhões a cada ano - não são registradas. Para milhões de mortes faltam uma causa registrada e documentada. Esta lacuna nos dados cria obstáculos importantes para a compreensão e a resolução de problemas de saúde pública. A iniciativa Dados para a Saúde visa proporcionar aos governos, organizações de ajuda humanitária, e líderes de saúde pública uma ferramenta e sistema para melhor coleta destes dados, que serão utilizados para priorizar os desafios da saúde, desenvolver políticas, implementar recursos e medir o sucesso. Nos próximos quatro anos, Dados para a Saúde visa ajudar 1,2 bilhões de pessoas em 20 países em toda a África, Ásia e América Latina a terem uma vida mais saudável e longa.
Além de melhorar o registro de nascimentos e mortes, os dados de saúde irão apoiar novos mecanismos para a realização de pesquisas de saúde pública. Os dados vão monitorar principais fatores de risco para a morte precoce, incluindo doenças não transmissíveis (doenças crônicas que não são transmitidas de pessoa para pessoa, como câncer e diabetes).
Com informações dessas pesquisas, doenças causadas por comportamentos do dia-a-dia, tais como o uso do tabaco e hábitos alimentares pobres, os Dados para a Saúde vão aproveitar a ampla utilização de dispositivos de telefonia móvel nos países em desenvolvimento para melhorar a eficiência dos inquéritos aos agregados familiares tradicionais, que são normalmente demorados e com custo elevado.
Para auxiliar os governos com a tradução de dados, a Bloomberg Philanthropies apoiará programas de treinamento para os funcionários locais que são liderados por organizações especializadas na utilização de dados. Esta formação irá permitir que os funcionários melhor interpretem os dados e possam utilizá-los da melhor maneira possível.
• A Universidade de Melbourne, Austrália: The University of Melbourne irá apoiar uma equipe de especialistas em sistemas de dados de nascimento e morte e implantá-las em 20 países, onde eles vão trabalhar diretamente com o pessoal do governo para a melhora contínua do programa.
• Fundação CDC: A Fundação CDC fará parceria com centros dos EUA para Controle e Prevenção de Doenças (CDC) para apoiar a equipe do governo dedicada no país e fortalecer os sistemas de registro de nascimento e morte, melhorando a informação sobre a causa da morte. Eles também vão apoiar e convocar especialistas para criar pesquisas móveis de fatores de risco.
• União da América do Norte: A União da América do Norte irá coordenar os governos, incorporado equipe e ajudando a implementar novos e melhorados sistemas de dados nas informações de nascimento e de morte, utilizando os dados para a formulação de políticas.
• Johns Hopkins Bloomberg School of Public Health: A Escola Bloomberg, liderada pelo Departamento de Saúde Internacional, irá desenvolver pesquisas de fatores de risco por meio da telefonia móvel e avaliar o impacto das pesquisas.
• Organização Mundial da Saúde: A Organização Mundial de Saúde irá fornecer assistência técnica para apoiar pesquisas de fatores de risco, a fim de fornecer conhecimentos para apoiar as pesquisas realizadas por meio de dispositivos móveis.
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