09/03/2016 - 09:01h
Uma bióloga do Espírito Santo está entre os 40 pesquisadores do mundo que foram convidados pelo Instituto de Ciências Ambientais e da Saúde, dos Estados Unidos, para discutir o impacto do esgoto no meio ambiente. Tatiana Furley voltou de Paris nesta terça-feira (8), onde se reuniu com os profissionais para conversar sobre o tema.
A pesquisa desenvolvida a partir dos estudos vai ser em parceria com a Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), a Companhia Espírito Santense de Saneamento (Cesan) e o Instituto Aplysia, que não tem fins lucrativos.
Um alerta dado pela pesquisadora foi sobre a importância de fazer a ligação à rede de esgoto. Tatiana disse que esse é o modelo adotado nos países com as melhores condições de rio e de água para consumo.
“Tem que se ligar na rede, tem que ter a consciência do que a gente está fazendo no ambiente. Coliforme ainda é um pedacinho do que a gente está lançando, que agride muito rapidamente. E todo o resto? Temos que pensar nisso”, falou.
Os pesquisadores querem unir conhecimento para rever o estado atual mundial da avaliação da toxidade dos resíduos que vêm de processos industriais, querem aumentar a consciência do papel dessas pesquisas na proteção dos recursos ambientais e identificar oportunidades para reduzir o impacto de esgotos no ambiente.
Depois que a pesquisa for finalizada, vai ser elaborado um projeto, que vai ser usado pelo poder público. “Uma questão que pode ser discutida é o esgoto de hospital. Não é possível tratar tudo, porque há grande concentração de químicos, como antibiótico e repelente”, explicou.
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