03/12/2014 - 11:01h
A artista plástica paulista Carla Douglass, 31, usa seus personagens "imperfeitos" - olhos desproporcionais, pescoços compridos e formas assimétricas - para pregar a tolerância em escolas e instituições públicas e privadas.
O projeto, diz, usa linguagens artísticas para desconstruir o conceito de "perfeição", através de oficinas em escolas públicas e privadas que abordam conceitos como diversidade, aceitação e empatia.
As crianças são convidadas a desenhar um mundo "mágico" que considerem ideal, mas onde imperfeições sejam exaltadas. "Pedimos que elas não usem a borracha e transformem os 'erros' do desenho em outras coisas que não as que tinham pensado inicialmente", diz a artista.
No ano passado, cerca de 1,2 mil crianças de escolas, ONGs e comunidades carentes participaram do projeto, que obteve dinheiro de financiamento coletivo, patrocínios e agora quer captar fundos via Lei Rouanet.
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