Os museus Histórico e do Café, que funcionam no campus da USP Ribeirão Preto (313 km de São Paulo), receberão 15 câmeras de segurança nos próximos 30 dias.
De acordo com o secretário da Cultura do município, Alessandro Maraca, já havia um estudo em andamento e a previsão de instalação das câmeras, mas, após a ocorrência de um furto, o projeto fosse agilizado.
Em novembro, uma bengala centenária que pertenceu ao ex-prefeito João Rodrigues Guião (1920-26 e 1929-30) foi furtada do Museu do Café.
A peça, que ficava exposta sem nenhuma proteção, ainda não foi recuperada, de acordo com o secretário.
A instalação das 15 câmeras, que ficarão em pontos estratégicos, custará R$ 35 mil. Os equipamentos ficarão em locais de grande circulação e próximos a objetos pequenos e fáceis de serem furtados.
Os museus têm 13 salas de exposição, além de outros espaços menores com circulação de visitantes.
Edson Silva/Folhapress | ||
Ala do Museu do Café Francisco Schmidt, instalado no campus da USP, em Ribeirão Preto |
"Nosso estudo apontou que as 15 câmeras são o necessário para a área. Se houver necessidade, instalaremos mais", disse Maraca.
As câmeras também serão instaladas na parte externa e servirão para o controle de entrada e saída de visitantes.
Ele disse que, além de evitar roubos, as câmeras também servirão para coibir depredações. Os museus contam com apenas sete funcionários, e o número de visitantes pode chegar a 400 nos dias com excursões escolares.
"Elas [câmera] significam maior segurança para os próprios visitantes", afirmou.
Segundo Maraca, a instalação das câmeras será testada nos dois museus e pode ser levada para outros acervos da cidade.
No Marp (Museu de Arte de Ribeirão Preto) e no MIS (Museu da Imagem e Som), as visitas são monitoradas, mas os espaços também poderão ser vigiados.