19/08/2014 - 14:01h
Casca do ovo da galinha tem substâncias nutritivas
(Foto: Reprodução / TV Globo)
Ovos, sal de cozinha, feijão e tantos outros alimentos presentes no dia a dia têm ligação direta com a química. Nesta terça-feira (18), o Professor Gilton Lyra deu o pontapé inicial em mais um ano do Projeto Educação. Ele entrou na cozinha para falar de ferro, cálcio e íons de sódio na nossa alimentação.
É por meio da comida que o ser humano consegue minerais essenciais para o organismo. Eles possuem substâncias compostas por elementos químicos em forma de íons e são fáceis de serem encontrados. Estão presentes na casca do ovo, em alguns legumes, no sal de cozinha e também no feijão, alimentos que podem ser comprados em qualquer supermercado e levados para cozinha de casa.
Antes dos ovos irem parar nas prateleiras, eles são separados nas granjas. O milho é a ração das galinhas, produtoras naturais dos ovos. O que muita gente não sabe é que a casca do ovo pode enriquecer a alimentação. Essa casquinha não é feita de metal cálcio; ela é feita do carbonato de cálcio. Na verdade, é um mineral que contém o cálcio, e ela pode sim enriquecer bastante a alimentação em fases de nossa vida em que a gente precise suplementar o cálcio, intensificar o cálcio, intensificar a absorção dele na adolescência, ou repor na melhor idade. A gente pode fazer o uso sim de um pozinho feito da casca de ovo de galinha. Isso vai, sem dúvida alguma, deixar as receitas praticamente com o mesmo gosto e intensificar o valor nutritivo, comentou o professor.
E se o ovo é bom, o que dizer do feijão Na hora do almoço, por exemplo, ele não falta. Verde ou preto, o feijão já é referência no nosso cardápio e também é fonte de ferro. É muito comum você comer a feijoada com aquele pedacinho de laranja, com aquele pedacinho de abacaxi. A vitamina C ajuda na absorção do ferro, destacou Gilton Lyra.
Consumo em excesso do sal de cozinha é prejudicia
l à saúde (Foto: Reprodução / TV Globo)
O sal de cozinha é bom para temperar, mas não pode ser consumido em excesso. Ele é um derivado do sódio e pode elevar a pressão arterial. Para não elevar a pressão arterial, as pessoas dizem que a gente deve evitar o consumo de sódio. Mas será que nós consumimos sódio Na verdade o que nós devemos evitar é o consumo dos íons de sódio presentes nos sais que contêm o sódio na forma iônica. Porque o sódio na forma isolada é um metal. Ele inclusive nem aparece na natureza, ele precisa ser obtido por agentes, por ser extremamente reativos. Então, o que deve ser evitado não é o sódio metálico, e sim os íons de sódio que em excesso no nosso organismo fazem com que nosso organismo precise reter muita água que vai cair na nossa circulação aumentando sim a pressão, revelou o professor.
O sódio na forma sólida é metal e deve ser guardado com querosene para evitar que dissolva. O professor Gilton Lyra mostra um experimento com o sódio metálico em contato com a água. A reação é imediata, com a formação da soda cáustica, de cor avermelhada. Também é liberado um gás, o hidrogênio. Nós sabemos que se colocássemos um pouco de sal de cozinha na água ele se dissolveria, e se colocássemos um pedacinho de sódio metálico, o que é que vai acontecer, falou Gilton. O professor coloca um pedaço de sódio metálico num tubo de ensaio que tem um pouco de água. A reação produz um gás que é inflamável. Esse gás, com a liberação de calor, pode entrar em combustão.
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