13/04/2015 - 15:01h
O XI de Agosto teme também perder a principal fonte de renda da entidade, um fundo de investimento proveniente de um reembolso de ações da Companhia Paulista de Estradas de Ferro. A conta rende mensalmente R$ 25 mil e, com esse dinheiro, segundo a gestão do centro acadêmico, são custeadas as atividades assistenciais.
As receitas do fundo servem para garantir repasses à Casa do Estudante, ao Departamento Jurídico (DJ) e ao Serviço de Assistência Jurídica (Saju), que é um grupo de extensão dos alunos. O Departamento Jurídico, que funciona em uma sala comercial própria na Praça João Mendes, na região central, tem cerca de 40% de seu orçamento financiado pelo XI. Em seu quadro há 200 estagiários de Direito e dez advogados profissionais na supervisão. O órgão atende atualmente cerca de 3 mil processos, principalmente ações cíveis e de família, de população de baixa renda. A entidade atua com um CNPJ de filial do XI.
Já a Casa do Estudante tem cerca de 60 moradores, todos estudantes da USP de baixa renda. Dentre os gastos estão a manutenção da casa e o pagamento de funcionários de limpeza.
Segundo uma das representantes do XI, Erica Meireles, os valores arrecadados pelo XI em eventos servem para financiar projetos de função social, o que asseguraria ao centro a imunidade fiscal pleiteada. "Eventual dinheiro que a gente consiga obter contribui para o orçamento e há repasses para entidades que cumprem função social, como o próprio DJ", afirma.
A maior dificuldade para os estudantes, no entanto, é encontrar todos os relatórios de atividades sociais exercidas e todos os livros contábeis dos últimos 30 anos.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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