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SEAPEC e UNIFESO realizam

curso de capacitação “Mormo em Equinos”

16/07/2012 - 15:28h

A Secretaria de Estado de Agricultura e Pecuária (SEAPEC), com o apoio do curso de Medicina Veterinária do Centro Universitário Serra dos Órgãos (UNIFESO), realizou nos dias 28 de junho e 12 de julho, no Campus Quinta do Paraíso, um curso de capacitação com o tema “Mormo em Equinos”. Ministrado pelo médico veterinário Marcelo Brasil Machado, gerente estadual de defesa sanitária animal de Pernambuco, o curso teve como objetivo prover capacitação no assunto para os técnicos de diversos Núcleos de Defesa Agropecuária (NDAs) da SEAPEC, em função do foco de Mormo que foi detectado em Teresópolis pelo coordenador do curso de Medicina Veterinária do UNIFESO, professor André Vianna Martins.

 “A capacitação foi importante para incorporar o nosso curso e a Instituição na parceria que já existia a partir de minha cooperação com o NDA de Nova Friburgo e com a SEAPEC. Além disso, o UNIFESO se destacou pelo papel fundamental de polo regional ao possibilitar imediatas condições para o treinamento dos técnicos, que assim puderam atuar imediatamente no saneamento do foco e iniciar as medidas de controle da doença no Estado”, ressaltou o professor André, lembrando que o último relato no Rio de Janeiro era dos anos 60; no Nordeste acontece em vários Estados, e recentemente em São Paulo, em 2008; Brasília em 2010; e Minas Gerais em 2012. André destaca o apoio da Instituição que deu suporte com a infraestrutura e animais. “O curso de Veterinária cedeu a Sala de Multimídia, para as aulas teóricas, e animais para as práticas”, completou.

Sobre a doença

Mormo ou Lamparão é uma zoonose causada pela bactéria da espécie Burkholderia mallei, gram-negativa, imóvel, não encapsulada, bacilo não formador de esporos. É uma grave enfermidade infecto-contagiosa que acomete especialmente os equídeos (cavalos, burros e mulas), ocasionalmente felinos, camelos, ursos, lobos, cães, e que pode ser transmitida ao homem. Pequenos ruminantes também podem ser infectados se mantiverem estreito contato com animais infectados. Em equinos, a letalidade é de cerca de 95%.

 A doença é transmitida ao homem pelo contato direto com animais infectados. A bactéria penetra no organismo através da pele e através das mucosas dos olhos e nariz. Casos esporádicos têm sido documentados em veterinários, magarefes, tratadores de animais e laboratoristas, porém no Brasil, não há registro de casos em humanos.

Agricultura Unifeso


Fonte: Unifeso
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