03/07/2014 - 15:15h
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Pensar em cidadania e saber exercê-la no cotidiano está nos pequenos gestos e expressões concretizando então esta palavra tão evidenciada nas escolas e na mídia. Quem não aprendeu em casa, com os pais, as palavras “obrigado”, “desculpe”, “bom dia”, “boa tarde”, “boa noite”, “como vai”? Aos profissionais da educação e a todas as pessoas envolvidas em comunidades familiares, religiosas, sociais este tema vem contribuir para a criação de ambientes éticos em todos estes espaços, para que traduzam a educação no sentido de promover uma sociedade mais justa e menos violenta.
A participação, ou seja, o envolvimento de alunos, pais e educadores na construção de uma cultura moral que impregne valores é a melhor escola de cidadania, onde todos vivenciem os espaços educacionais como verdadeiras comunidades de aprendizagem e convivência. É preciso explorar todas as consequências da convicção de que educar não é unicamente instruir, mas oferecer uma experiência significativa que prepare para a vida como cidadão. Portanto, nós, educadores, precisamos nos ver como elos dos valores no meio; temos de fazer de cada escola um ambiente rico em práticas e atividades educativas, que cumpram seus objetivos e ao mesmo tempo expressem e façam viver em valores; e propor como trabalho cooperativo os projetos de pesquisa, a mediação de conflitos, as assembleias de classe, os contatos pedagógicos, as festas e celebrações e muitas outras práticas educativas a serem imitadas ou criadas. Isso significa dedicar esforço ao planejamento e à realização dessas atividades.
O dia a dia nas ruas, nos transportes coletivos, em ambientes públicos ou privados, aponta um modelo de sociedade onde o respeito, a ética e os valores morais contrastam com atitudes individualistas e imorais, que dificultam o entendimento e a convivência entre as pessoas. De quem é a responsabilidade da educação em valores? Da escola ou da família? Ou das duas instituições educativas?
É preciso que se pare e pense como família e escolas estão agindo. Dar à educação em valores um lugar claro e forte dentro e fora da escola requer torná-la visível por meio de propostas concretas.
Quais orientações devem ser dadas aos alunos nas escolas, para que a educação dos conteúdos não seja mais importante do que a sua formação integral como sujeito de direitos e deveres? Quais orientações devem ser dadas pelos responsáveis aos filhos, para que suas atitudes sociais sejam de formação moral?
Não se pretende dar fórmulas de educar em valores, mas que todos aqueles que se sintam responsáveis pelo ato de educar, família e escola, reflitam sobre este tema de forma a minimizar os problemas de violência e falta de respeito que hoje, infelizmente, fazem parte das nossas convivências.
Enfim, Ética e Moral são os maiores valores do homem livre. Ambos significam “respeitar a vida”.