São o estudo e o emprego de atividades de trabalho e lazer no tratamento de distúrbios físicos e mentais e de desajustes emocionais e sociais. O terapeuta ocupacional utiliza tecnologias e atividades diversas para promover a autonomia de indivíduos com dificuldade de integrar-se à vida social em razão de problemas físicos, mentais ou emocionais. O profissional elabora planos de reabilitação e adaptação social, buscando desenvolver no paciente autoconfiança e orientando-o quanto a seus direitos de cidadão. Ele atende desde recém-nascidos e crianças até adultos e idosos, para a promoção, a prevenção e a recuperação de disfunções. O terapeuta cria e faz avaliação de atividades físicas, podendo prestar atendimento individual ou em grupo. O terapeuta ocupacional trabalha em clínicas, asilos, hospitais, instituições geriátricas, psiquiátricas e penais, centros de saúde, de convivência e de reabilitação, creches e empresas. Além disso, o profissional está habilitado a prestar atendimento aos pacientes em domicílio.
Uma resolução de junho de 2010 da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) aumentou de seis para 12 o número de sessões de Terapia Ocupacional que os planos de saúde devem cobrir por ano. Isso beneficia o profissional de clínicas que atendem a convênios médicos e também é um reconhecimento da área. "Embora o profissional seja mais requisitado nos estados do Sul e do Sudeste, o mercado está se abrindo nas demais regiões, que também têm maior carência no número de terapeutas ocupacionais", afirma Rita Aparecida Bernardi Pereira, coordenadora do bacharelado da UFPR. Fora das regiões Sul e Sudeste, a maior parte das vagas está principalmente no setor público. As equipes multidisciplinares do Programa de Saúde da Família, do governo federal, bem como as prefeituras, costumam contratar terapeutas ocupacionais para trabalhar em todo o país. Hospitais psiquiátricos, centros de reabilitação e clínicas de ortopedia são os principais empregadores. A reabilitação de portadores de necessidades especiais, em instituições como a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae), é um campo promissor, ainda mais em cidades do interior, onde há maior carência desse profissional. Na área educacional, o terapeuta ocupacional pode seguir carreira acadêmica ou exercer atividades na assistência a crianças com deficiências (físicas, mentais, auditivas, visuais) em escolas de ensino regular. Nesse caso, o bacharel trabalha com o professor. Outras áreas em ascensão são gerontologia, oncologia (para atuar em unidades especializadas de quimioterapia) e saúde do trabalho, sobretudo na prevenção de acidentes e restabelecimento e reincorporação de profissionais ao mercado de trabalho. Grande parte dos profissionais atua como prestador de serviços, sem vínculo empregatício. O trabalho do terapeuta ocupacional no campo social tem crescido nos últimos tempos, tanto em ONGs como em projetos financiados pelo estado e por empresas privadas. Os terapeutas que se especializam em acupuntura também têm encontrado boas oportunidades para trabalhar por conta própria ou em clínicas especializadas.
Salário inicial: R$ 1.670,00 (30 horas semanais; fonte: Federação Nacional dos Fisioterapeutas e Terapeutas Ocupacionais).
O curso é composto de disciplinas da área de saúde, como anatomia, fisiologia, biologia e pediatria, e das ciências humanas e sociais, como ética e psicologia. Na parte profissionalizante, o aluno tem contato com disciplinas como a de terapia ocupacional nas áreas de psiquiatria e deficiência mental e física. O objetivo é fazer com que o estudante conheça a estrutura do corpo humano. Algumas graduações preparam o aluno para, ao se formar, realizar o processo terapêutico por meio da expressão artística. A formação do terapeuta inclui disciplinas práticas a partir do segundo ano e o estágio obrigatório em comunidades, hospitais, centros de saúde, asilos e centros de reabilitação no último ano
Duração média: quatro anos.
Com recém-nascidos, estimular o desenvolvimento por meio de metodologias próprias para bebês. Com indivíduos adultos, atuar na reintegração de desempregados no mercado de trabalho.
Acompanhar o desenvolvimento de crianças com problemas psicomotores ou de aprendizagem.
Acompanhar o desenvolvimento de crianças com problemas psicomotores ou de aprendizagem. Promover a inclusão de crianças com deficiência nas escolas de ensino regular.
Atuar na reabilitação e na reintegração social de idosos.
Tratar de portadores de distúrbios psíquicos, com o objetivo de promover a inclusão social e ocupacional.
Promover o restabelecimento de vítimas de acidentes ou de doenças do trabalho e prestar assistência a portadores de deficiência física. Promover o restabelecimento de vítimas de acidentes ou de doenças do trabalho e prestar assistência a portadores de deficiência física.
Ajudar na reintegração de viciados em drogas, menores infratores e carentes à sociedade.
Ministrar aula e orientar projetos de pesquisa.
Não foram encontradas faculdades para este curso