Tecnólogo em silvicultura é o profissional formado em curso superior de tecnologia em produção silvicultura, que se enquadra nos cursos da área de tecnologias relacionadas à produção animal, vegetal, mineral, aqüícola e pesqueira. Esse profissional é quem planeja, orienta, gerencia e supervisiona trabalhos voltados para o melhoramento, manejo, produção de espécies florestais, implantação de viveiros e comercialização de mudas de espécies, dominando a legislação ambiental. Além disso, é responsabilidade desse profissional a preservação, conservação, reflorestamento, soluções tecnológicas competitivas para o desenvolvimento regional sustentável.
Para ser um tecnólogo em produção silvicultura é necessário que o profissional se interesse pelos por espécies florestais e por soluções para a preservação ambiental. Outras características desejáveis são:
Para ser um tecnólogo em silvicultura é necessário que o profissional seja formado em um curso superior de tecnologia em silvicultura, conseguindo, assim, o diploma de tecnólogo. O tecnólogo, segundo Decreto 2208 de 17 de abril de 1997 deve ser considerado um profissional de nível superior e tem direito de realizar pós-graduação Stricto Sensu (mestrado e doutorado) e / ou Lato Sensu (especialização). Tal modalidade de curso visa a formação de profissionais especializados em campos específicos do mercado de trabalho, por tal razão seu formato é mais compacto e sua grade curricular mais direcionada, tendo assim, duração média inferior à dos cursos de graduação regulares.
Esse profissional trabalha no gerenciamento do processo de produção florestal, portanto, geralmente atua junto à empresas e instituições que promovem o reflorestamento, em agências de elaboração de relatórios de danos e de soluções de preservação, e também como consultor de redução de danos florestais. Também junto à madeireiras, produzindo espécies para o corte ou em centros e institutos de pesquisas científicas e tecnológicas.
O mercado de trabalho para esse profissional é amplo, visto que, o Brasil é um país onde ainda existe muita área florestada, porém, onde a devastação natural é grande, portanto a preocupação com a preservação ambiental e a exploração sustentável é crescente e urgente. A área de produção de tecnologias e técnicas sustentáveis também é uma boa opção.
A história dos cursos de tecnologia no Brasil remonta o final dos anos 60 e início dos 70, no âmbito federal de ensino e no setor privado e público, na cidade de São Paulo, quando aconteceram as primeiras experiências nesse sentido.
O primeiro curso superior de tecnologia foi criado no Brasil no ano de 1969, na FATEC - SP, de Construção Civil, nas modalidades: Edifícios, Obras Hidráulicas e Pavimentação. Tais cursos foram reconhecidos pelo MEC em 1973.
Durante a década de 70, essa modalidade de ensino passou por um período de crescimento, quando em 1979, o MEC mudou a política de estímulo à criação de cursos de tecnologia nas instituições públicas federais, sendo, os mesmos, extintos a partir dos anos 80. Em 1998, com o presidente Fernando Henrique Cardoso, ressurgem os cursos superiores de tecnologia, com nova legislação, que respondia às necessidades e demandas educacionais na sociedade brasileira.
Na tentativa de aprimorar, fortalecer e dar mais prestígios aos cursos superiores de tecnologia, foi elaborado pelo Ministério da Educação, em 2006 o Decreto n° 5.773/06, que estabelece o Catálogo Nacional de Cursos Superiores de Tecnologia. Esse documento, elaborado por profissionais da educação serve como guia para estudantes, educadores, instituições ofertantes, sistemas e redes de ensino, entidades representativas de classes, empregadores e o público em geral.
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