A engenharia florestal ou engenharia silvícola é o ramo da engenharia que visa à produção de bens oriundos da floresta ou de cultivos florestais, através do manejo de áreas florestais para suprir a demanda por seus produtos.
Tradicionalmente, o campo de trabalho restringia-se às grandes indústrias de carvão, celulose e madeira serrada; hoje, com a certeza de que a humanidade depende do ambiente em que vive, esta profissão ganhou importância em outros setores. Nas agências governamentais, trabalha para manter as Unidades de Conservação e fiscalizar o uso das áreas utilizadas pela iniciativa privada. Nas agências de certificação, cria meios para que os consumidores conheçam o comportamento das empresas florestais em relação ao ambiente. Como consultor independente, alavanca a formação de culturas florestais em pequenas e médias propriedades rurais, gerando benefícios para as pequenas comunidades. Mais ainda: as áreas de atuação não se limitam a estas — elas continuam crescendo.
O ensino florestal de nível superior começou na Alemanha, na Academia Florestal de Tharandt, criada em 1811. A essa iniciativa seguiram-se outros países na Europa. Em Portugal, o curso de engenheiros silvicultores foi criado em 1911, a partir de um ramo do antigo curso superior de agronomia. No Brasil, o curso superior de engenharia florestal foi criado em 1960 na cidade de Viçosa em Minas Gerais, mas foi transferido para Curitiba no final de 1963.
O curso de graduação no Brasil de Engenharia Florestal capacita profissionais para avaliar o potencial dos ecossistemas florestais, e assim, planejar e organizar o seu aproveitamento racional de forma sustentável, garantindo sua perpetuação e a manutenção das formas de vida animal e vegetal.
Segundo o Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (CONFEA), Resolução nº 1.010, Anexo II, de 22 de agosto de 2005.
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