É a concepção técnica e artística de peças visuais e de objetos, segundo critérios de funcionalidade e estética. O designer industrial pode atuar em duas áreas bem distintas: a de criação de objetos e a de design gráfico, ou programação visual. No primeiro caso, estuda a função de peças tridimensionais, seu uso, sua facilidade de manipulação e praticidade. Pesquisa novos materiais e tecnologias de fabricação, procurando diminuir os custos de produção. Pode projetar móveis, eletrodomésticos, acessórios, joias, máquinas ou equipamentos industriais. Em design gráfico, concebe marcas, logotipos, embalagens, sistemas de sinalização e faz projetos gráficos de livros, revistas, jornais, folhetos e sites para a internet. Aqui, a preocupação principal é com a forma mais eficaz de passar uma informação ou uma ideia.
Algumas escolas, seguindo as diretrizes do Ministério da Educação (MEC), oferecem um curso genérico denominado simplesmente Design. O profissional formado nesses cursos possui um perfil generalista, sendo capaz de se envolver nas várias etapas de um projeto de design, qualquer que seja ele. Assim, na hora de se inscrever para o vestibular, fique atento. Há cursos que formam simplesmente o bacharel em Design, enquanto em outros, após uma formação geral, você pode se especializar em alguma área, como projeto de produto, design gráfico ou design de interiores. Veja também esses cursos generalistas no verbete Design Gráfico.
O mercado para esse designer está em ascensão há alguns anos, e a tendência é que continue crescendo cada vez mais. "Empresas como Petrobras e Eletrobras costumam oferecer estágios aos alunos que ainda nem se formaram", afirma o professor Valdir Ferreira Soares, coordenador do curso da UFRJ. Já com o diploma na mão, o mercado para esse profissional é animador. Ele encontra trabalho em escritórios especializados e na indústria de móveis, de embalagens, de plásticos, metalúrgica e cosmética. A maioria é contratada para projetar linhas de produtos, desde as embalagens até a identidade visual, agregando valor e tornando o objeto mais atrativo para venda. "Também é possível atuar em institutos de pesquisa e prestando consultoria de produto", diz o professor Soares. Multinacionais estabelecidas no Brasil, como Volkswagen, Renault, General Motors, Fiat, Electrolux e GE, contam com departamentos de design em que desenvolvem produtos vendidos no mundo inteiro. No Sul, a demanda vem da indústria de móveis. Os parques industriais de São Paulo (capital e interior) e Rio de Janeiro também solicitam profissionais formados em Desenho Industrial. No Nordeste, a maior procura vem das fábricas de alimentos. O mercado da moda, que inclui a produção de joias e grandes eventos, como a São Paulo Fashion Week, e o de calçados costumam abrir vagas para o bacharel.
Salário inicial: R$ 3.060,00 (6 horas diárias; fonte: Crea-SP).
O curso tem aulas de desenho, fotografia, artes e metodologia científica. Nos anos seguintes, em geral, o aluno escolhe uma habilitação. Se optar por design de produto, tem aulas práticas para aprofundar conhecimentos em ergonomia (adequação de objetos a seu uso), confecção de modelos e uso de materiais, como plástico, argila e madeira. Se resolver seguir design gráfico, aprenderá na prática processos gráficos, ilustração, tipografia, animação e editoração gráfica. Para a formatura, a maioria das instituições exige trabalho de conclusão de curso, que pode ser uma monografia, um projeto de iniciação científica, entre outros. Fique de olho: O Senai-Cetiqt oferece um novo curso, com ênfase em design de superfície.
Duração média: quatro anos.
Outros nomes: Des. Ind. (proj. de prod. e prog. vis.); Des. Ind. (prog. vis.); Des. Ind. (proj. de prod.); Design; Design (design do prod.); Design (ênf. em design de superfície); Design (prod.); Design (prog. vis.); Design (proj. de prod.); Design (proj. do prod.); Design de Prod.; Design do Prod.; Gemologia.
Projetar e desenvolver interfaces para mídias digitais, como páginas para a internet e CDs-ROM, empregando ferramentas de multimídia, como computação gráfica, sonorização e animação.
Criar e reformular o aspecto visual e gráfico de publicações impressas.
Projetar embalagens adequadas aos produtos, considerando o apelo visual e a conservação.
Criar logotipos, marcas e embalagens de produtos. Elaborar o projeto gráfico de jornais, revistas, livros e folhetos. Produzir vinhetas para a TV, elaborar CDs-ROM, audiovisuais e websites.
Desenhar objetos, equipamentos, móveis e utensílios para produção em escala industrial, definindo aspectos estéticos e funcionais. Pesquisar e desenvolver materiais e tecnologias de fabricação.
Instituição | Centro Universitário Belas Artes de São Paulo |
Website | http://www.belasartes.br |
Cidade / UF | São Paulo / SP |
Classificação | Particular |