Bioetanol é o gênero que compreende todos os processos de obtenção de etanol cuja matéria-prima empregada seja a celulose - biomassa, como por exemplo a cana-de-açúcar, o milho e a celulose. É um tipo de biocombustível.
O avanço científico, particularmente nas ciências da vida, durante os últimos cinquenta anos foi extraordinário. Tal aspecto gerou novas tecnologias para produzir o etanol.
As tecnologias de segunda geração para produção de etanol (bioetanol) são tecnologias diferentes para o produzir quando comparadas com a forma tradicional e secular de fazer álcool (fermentar o caldo dos vegetais que possuem açúcares). Essas tecnologias não utilizam os açúcares simples contidos na seiva, por exemplo, caldo da cana-de-açúcar, mas transformam a madeira (celulose) da planta em açúcares simples para posterior fermentação e produção de etanol. No caso da cana-de-açúcar, 1/3 da glicose produzida é disponibilizada na seiva do vegetal (caldo) e 2/3 são usados para síntese da celulose (1/3 no bagaço + 1/3 nas palhas e pontas). A celulose é um polissacarídeo formado, entre outros compostos, por 10.000 moléculas de glicose ligadas. Portanto, a maior parte da glicose sintetizada pelo vegetal é fixada na forma de celulose (Goldenberg, 2007)
A hidrólise da celulose é uma das tecnologias de produção de etanol de segunda geração, ou bioetanol. Hidrolisar a celulose significa quebrar a estrutura molecular do bagaço da cana-de-açúcar (madeira) em açúcares simples, em outras palavras, transformar “a madeira da planta” em açúcares solúveis e passíveis de se transformarem em etanol pela ação de microrganismos.
A hidrólise é o processo bioquímico que quebra a celulose em moléculas de glicose. A hidrólise da celulose pode ser realizada de várias formas, há saber, a rota enzimática, a rota ácida e a rota alcalina.
Esse tecnólogo é responsável por todo o processo de transformação da cana-de-açúcar em produto acabado, como o álcool e o açúcar. Ele também se ocupa do tratamento dos rejeitos industriais, a fim de garantir que as atividades de cultivo e beneficiamento da cana não agridam o meio ambiente. Para isso, ele conhece as melhores técnicas para a extração e o tratamento do caldo de cana e o equipamento adequado para cada etapa. Acompanha as análises químicas do produto e faz o controle de qualidade. Em parceria com administradores, engenheiros químicos e de manutenção, participa da montagem de projetos agroindustriais e administra os negócios de usinas e destiliarias.
Desde o lançamento do Programa Nacional do Álcool (Proálcool), na década de 1970, o Brasil não vive um momento tão bom na área de produção sucroalcooleira. O álcool etílico (ou etanol) já abastece mais da metade da frota nacional de veículos e passou a ser considerado como uma alternativa energética mundial, em função dos elevados preços do petróleo. Com isso, o plantio de cana-de-açúcar encontra-se em forte expansão no Triângulo Mineiro, no interior de São Paulo, e nos estados de Goiás, Mato Grosso do Sul e Paraná. Profissionais qualificados são disputados pelas grandes usinas e empresas brasileiras e, em breve, poderão ser alvo também de companhias estrangeiras, que pretendem usar a tecnologia brasileira para produção de álcool combustível. A Petrobras, que gerencia o Proálcool desde seu lançamento, também investe no incentivo da produção desse combustível na região Nordeste.
No Brasil ele é produzido em grande escala utilizando como matéria-prima a cana-de-açúcar . Há também a produção em outros países como os EUA e a França, que utilizam o milho e a beterraba, respectivamente. Entretanto o processo brasileiro é o mais avançado, pois, para cada unidade de energia utilizada no processo, são geradas cerca de 8 unidades de energia na forma de etanol enquanto no processo americano essa relação é de cerca de 1 para 1,3 atualmente. O processo francês alcança a marca de 1 para 1,5 . Além disso, no processo brasileiro começa a tornar-se cada vez mais comum a utilização do bagaço da cana, sobra do processo, para a geração de eletricidade.
O bioetanol ainda é muito criticado por alguns grupos de pessoas que consideram desperdício de alimentos que poderiam alimentar seres vivos
Instituição | Faculdade Anhanguera de Jundiaí |
Website | http://www.unianhanguera.edu.br |
Cidade / UF | Jundiaí / SP |
Classificação | Particular |