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3 curiosidades sobre o Neuromarketing que você precisa saber!

25/05/2019 - 10:48h

A lógica do consumo

 O Neuromarketing é uma forma de analisar pesquisas de mercado e comportamentais usando como base a neurociência, e conduzir estratégias de marketing. A Neurociência investiga, mapeia e analisa as reações do cérebro e consequentemente do comportamento das pessoas colocadas em uma determinada situação. Assim, o Neuromarketing é a analise dos indicadores neuro-psico-fisiológico dos consumidores com a intenção de identificar e entender os efeitos provados por uma marca.

Entender os caminhos de pensamento do consumidor é uma atividade importantíssima para gerar campanhas de marketing eficazes, que dialogam com o lado inconsciente, intuitivo e não verbal dos clientes e que são os grandes responsáveis pela ação de compra.

Por isso, listamos aqui três curiosidades sobre o que o Neuromarketing já descobriu sobre o comportamento do cliente

1. Nós somos guiados por dois tipos de pensamentos, um analítico, que é o pensamento consciente, sempre alerta, que avalia e planeja. E o pensamento ativo ou intuitivo, que é o que se guia pelo inconsciente, age por estímulos, e experiências, que está ligado à memória afetiva e aos cinco sentidos.

A decisão de compra na maior parte das vezes é feita pelo nosso pensamento ativo/intuitivo.

Por isso é interessante para uma marca saber interagir com o lado emocional e inconsciente do cliente, saber causar estímulos que serão armazenados na memória.

2. E como conseguir que uma marca passe a ocupar o tão disputado espaço da memória de uma pessoa?

Há diversas maneiras de uma marca impactar um cliente a ponto de fazer parte de suas lembranças e ocupar um lugar em sua memória afetiva ou que instigue alguns de seus sentidos. Grandes marcas já trabalham com isso há anos, usando cores, sons, cheiros, ou criando um ritual, uma frase, música, ou uma forma criativa de fazer a diferença. Poderia citar aqui as marcas gigantes, como Macdonalds, Coca-cola.. . Mas o que me veio em mente foi a maionese Hellman’s e as dicas culinárias, como a de incluir uma colher de maionese no caldo do bife e criar um bife delicioso e cremoso. Para mim essa é uma ideia de um ritual que faz os sentidos ficarem alertas (principalmente o paladar), coisa que a imagem de um simples pote de maionese não faria.

A memória emocional é somática e cria clientes fieis em muitos casos. Por isso é interessante entender os nossos pensamentos (e sentimentos/ sensações) para desenvolver estratégias de marketing.

3. Deixe de confiar 100% nas pesquisas de mercado!

Os questionários que têm o objetivo de captar as necessidades e vontades dos clientes, visando adequar um produto ou serviço a essas necessidades, não deveriam ser considerados os únicos e mais importantes guias nas construções do marketing e da marca. As respostas conscientes, muitas vezes não demonstram a verdade, ou revelam apenas uma verdade parcial. Hoje sabemos que as análises de comportamentos inconscientes de compras (que podem ser feitas por câmeras escondidas, por exemplo) revelam ações muito mais verdadeiras e que guiam para planejamentos de marketing mais assertivos.

Sobre esse tipo de análise ‘indireta’, esses dois livros são bastante interessantes e importantes: A Lógica do Consumo e Vamos às Compras!

O que sabemos é que, a atividade de consumo se ampara muito mais numa decisão emocional do que racional. O Neuromarketing vem sendo estudado e difundido pelo mundo como técnica de aumentar as vendas fazendo um marketing mais inteligente, assertivo e positivo.

Entender as técnicas, ficar por dentro de pesquisas de comportamento e entender como nosso cérebro age e o que realmente nos instiga a consumir, observando cases de sucesso e as abordagens das grandes marcas, é essencial para criar uma identidade positiva e sólida de uma marca.

Quer ficar mais por dentro desse assunto? Conheça o Curso de Neuromarketing da ComSchool.


Fonte: ComSchool


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